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Foto do escritorVoo da Coruja

Ayahuasca, o ego e a egrégora de cura


Ayahuasca é uma bebida, um chá, um vinho, uma decocção, ou seja, existem várias denominações para ela. O fato é que Ayahuasca é ancestral. E ancestral é tudo aquilo que está relacionado com nossos antepassados. Uma tradição milenar que percorre o caminho da humanidade com registros que podem chegar a 5.000 anos de história.


Outra definição importante quando falamos de Ayahuasca é a de Egrégora.

Egrégora é a Somatório de energias mentais, criadas por grupos de pessoas ao se concentrarem com força vibratória.

A egrégora adquire coesão, intensidade, força e, por fim, torna-se uma entidade pela projeção dos conteúdos psíquicos de seus membros. Pela reunião desses conteúdos, a egrégora transforma-se, pelo magnetismo, numa poderosa central de energia, capaz de rejeitar e repelir quaisquer tipos de influências hostis.

Agora imagine o poder de uma egrégora com 5.000 anos de história.

Quimicamente falando a ayahuasca é uma bebida psicoativa, Sua definição química é composta por uma combinação de duas plantas principais: a videira Banisteriopsis caapi (ou jagube) e as folhas do arbusto Psychotria viridis (ou chacrona).

As folhas da chacrona contêm dimetiltriptamina (DMT), um enteógeno poderoso que também pode ser produzido no ser humano em situações especiais. O DMT é normalmente inativado pela enzima monoamina oxidase no trato gastrointestinal antes de atingir a corrente sanguínea.

O jagube contém substâncias químicas chamadas beta-carbolinas, incluindo harmalina, harmina e tetrahidroharmalina. Essas substâncias são inibidores da enzima monoamina oxidase (IMAO), ou seja, o jagube é quem permite que a DMT permaneça no organismo.

O jagube aumenta a duração e a intensidade dos efeitos do DMT.


Outra informação importante que vc precisa saber é sobre o ego.

O que é o ego da pessoa?

O ego, como afirmam os psicólogos, faz parte da natureza do ser humano. Ele alimenta os nossos pensamentos e emoções, com base nos impulsos dos sentidos que moldam as nossas posições e convicções próprias. Irredutível, o ego é basicamente a nossa personalidade. É ele quem julga as pessoas ao nosso redor conforme nossos interesses e experiências pessoais. Ele é aquela voz interna que indica o que é bom e o que é ruim. É também responsável por preconceitos e aceitações.

Para a psicologia, o ego, além de fazer parte da personalidade humana, ele está mais relacionado ao caráter, ou seja, à forma como a pessoa se comporta e pensa.

Como uma característica psíquica do ser humano, ele incorpora a maioria das experiências que a pessoa teve contato. Ele é responsável por formar as suas crenças, ideias, valores e tomada de decisões.

Por isto, é pelo ego que ocorrem as nossas reações involuntárias e espontâneas conforme vamos conhecendo e experimentando o mundo ao redor. O impulso visceral vem do ego. É ele que alimenta nosso instinto de sobrevivência. Ao se impor e tentar se defender, é ele que entrará em ação. Para nos salvar da vergonha, do bullying, de exposições, será ele quem irá entrar em ação e irá ativar todo nosso mecanismo de defesa.

Logo, isso pode ser uma arma importante, quando usada com distanciamento e racionalidade, ou apenas irá ferir e nos prejudicar, se o deixarmos agir simplesmente por impulso.

Não é fácil lidar com o ego, nem encontrar a medida certa dele. Somente com muito autoconhecimento podemos ser capazes disso. Ele normalmente está mascarado por opiniões e posturas falsas. É mais fácil identificá-lo quando ele se manifesta de forma emocional. Ser aceito, buscar aprovação, sentimentos de inveja, raiva, são manifestações claras do ego e fazem parte de um conjunto de crenças do “deve ser”.

Ao identificar essas crenças e o quanto você se sente atingido quando esbarramos nelas, é possível se observar e entender porque aquilo causa tanta dor.


É ai que a Ayahuasca entra. A ayahuasca não "cura" o ego de forma direta.

Na realidade, a ayahuasca é conhecida por suas propriedades psicoativas e capacidade de induzir experiências profundas e transformadoras, incluindo insights e reflexões sobre a própria identidade e a relação com o ego.

Durante uma experiência com ayahuasca, é possível que a pessoa vivencie uma dissolução temporária do ego, o sentido de identidade individual. Essa dissolução pode permitir que a pessoa tenha uma perspectiva mais ampla e objetiva sobre si mesma, suas crenças, padrões de pensamento e comportamento.

E ai entra a egrégora da Ayahuasca, a conexão profunda sendo auxiliada por uma egrégora voltada a cura, que auxilia principalmente na conexão com seu eu superior.

Essa nova perspectiva, obtida através da experiência com ayahuasca, pode auxiliar no processo de autoconhecimento e no reconhecimento de padrões negativos do ego, como apegos, padrões de pensamento limitantes, sentimentos de superioridade/inferioridade, entre outros. A pessoa pode ter uma maior clareza sobre os aspectos que a limitam e, possivelmente, encontrar maneiras de transformá-los.

Além disso, a ayahuasca também pode proporcionar experiências de conexão com o sagrado, com a natureza e com o universo como um todo. Essas experiências podem ajudar a relativizar o ego e a colocar em perspectiva sua importância relativa diante do todo, incentivando a expansão da consciência e a adoção de uma postura mais humilde e integrativa perante a vida.

No entanto, é importante destacar que cada pessoa vive experiências únicas com a ayahuasca e que os processos de cura e transformação do ego são individuais.


Pense nisso principalmente quando estiver consagrando a sagrada medicina da Ayahuasca.

Agora eu tenho certeza que você olhará para o copo da Ayahuasca com outro olhar.

Muito além do líquido pois ali reside um espírito, o espírito da floresta.


Aho !!!


Texto de AndCoruja


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